Da inquietação à paixão pelo aprendizado: A jornada de descoberta no CIEP 137 Cecília Meireles

Da inquietação à paixão pelo aprendizado: A jornada de descoberta no CIEP 137 Cecília Meireles

Autoria: Bárbara Candido Migueis Diniz

“Só sei que nada sei”. A famosa frase atribuída a Sócrates me guia fortemente no âmbito escolar, já que no universo estudantil, todas as certezas que achava que tinha passaram por sérias e longas reformas e, muitas vezes, se enfraqueceram tanto que nem as tenho mais.

No início do Ensino Médio a sensação de não saber tudo me perturbava de forma constante, mas depois de muitas aulas comecei a me conformar que é essa inquietação que me levaria às minhas conquistas escolares e, logo, me apaixonei por essa necessidade de sempre estar me renovando. Essa paixão me levou a querer participar e aproveitar de tudo o que o CIEP 137 Cecília Meireles me proporcionava. Estava tudo lá o tempo todo, mas só a curiosidade e um pouco de ousadia me fizeram enxergar.

“Achei o equilíbrio entre as matérias escolares e a vida social” é algo que não me atrevo a dizer, mas posso falar que fundir os dois está sendo uma tática e um prazer. Olhar para seus professores como pessoas, coisa que os estudantes muitas vezes não fazem, e considerar seus colegas como parceiros com um objetivo comum que podem unir forças para o aprendizado é um começo. Além disso, ser atento ao que está acontecendo no ambiente escolar e no mundo é fundamental para ser um bom aluno. No caso do meu estágio, feito no campus da escola, todos os meus colegas de série receberam a oportunidade por meio de uma folha que nela continham todas as informações sobre o projeto, mas por falta de atenção e de curiosidade, muitos perderam essa oportunidade que me dá tanta alegria hoje.

Sou uma aluna que, como muitos outros, teve anos do ensino fundamental perdidos pela trágica
pandemia causada pelo COVID-19, fomos severamente afetados por esse fato e as consequências dele perpetuam atualmente quando vejo alunos que não sabem fazer uma pesquisa para um trabalho pela falta de prática, quando vejo alunos inteligentes, mas sem saúde mental para darem seu máximo, quando alunos que, pela perda dos pais na pandemia, tem que trabalhar e acabam sem tempo para se dedicarem ao estudo, alunos do NEJA (Núcleo de Educação de Jovens e Adultos) que muitas vezes têm filhos e trabalhos cansativos e mesmo assim querem o bem do saber, eu só posso aprender com essas pessoas, elas, sim, são uma grande inspiração para mim.
Bárbara Candido Migueis Diniz, uma jovem talentosa que, aos 16 anos, já exerce o papel de pesquisadora pela Faperj, nutre um sólido desejo de se tornar Historiadora. Atualmente, ela é aluna do CIEP 137 Cecília Meireles, uma instituição pública de ensino situada no estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Sou uma aluna que, como muitos outros, teve anos do ensino fundamental perdidos pela trágica pandemia causada pelo COVID-19, fomos severamente afetados por esse fato e as consequências dele perpetuam atualmente quando vejo alunos que não sabem fazer uma pesquisa para um trabalho pela falta de prática, quando vejo alunos inteligentes, mas sem saúde mental para darem seu máximo, quando alunos que, pela perda dos pais na pandemia, tem que trabalhar e acabam sem tempo para se dedicarem ao estudo, alunos do NEJA (Núcleo de Educação de Jovens e Adultos) que muitas vezes têm filhos e trabalhos cansativos e mesmo assim querem o bem do saber, eu só posso aprender com essas pessoas, elas, sim, são uma grande inspiração para mim.

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