Arquivar outubro 28, 2024

Procura-se uma Escola para Valentina e Afins: Reimaginando Futuros e Construindo um Novo Contrato Social para a Educação

“Procura-se uma Escola para Valentina e Afins”

A crônica da professora Sara Rozinda Mestre e Doutora em Educação, “Procura-se uma Escola para Valentina e Afins publicada no jornal Correio da Lavoura“, nos convida a refletir sobre a importância de reimaginar o papel das escolas na educação das crianças da Geração Alpha. Criadas em um mundo digital, em rápida transformação, essas crianças trazem consigo novas perspectivas e potencialidades que precisam ser compreendidas, acolhidas e valorizadas. Esse olhar se alinha ao documento da UNESCO “Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação”, que propõe um compromisso de reformulação educacional para acolher as novas gerações, promovendo uma educação baseada na empatia e no desenvolvimento integral.

Oportunidades para Escolas e Projetos Focados na Empatia


Para atender às necessidades da Geração Alpha, as escolas têm a oportunidade de desenvolver projetos que priorizem a empatia, a humanização e o acolhimento, promovendo um ambiente onde cada estudante seja valorizado como um ser único e integral. Segundo o documento Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação da UNESCO, a educação precisa promover relações sólidas e respeitosas entre professores, estudantes e a comunidade escolar, monitorando que o desenvolvimento socioemocional é tão importante quanto o acadêmico. Dessa forma, a escola se torna um espaço de crescimento, pertencimento e respeito mútuo, incentivando o florescimento de cada talento.

Formação de Professores Baseada em Design Thinking e Afins

Para reimaginar o papel dos professores na educação dos jovens da Geração Alpha, a formação pode utilizar o Design Thinking como estrutura principal. Essa metodologia é eficaz para desenvolver estratégias educacionais que respondam às necessidades dos estudantes, promovendo empatia, criatividade e acolhimento. A seguir, uma proposta de formação que coloca a empatia no centro do processo educacional:

  • Empatia e Escuta Ativa

Objetivo: Conectar os educadores ao universo dos alunos, promovendo empatia e escuta ativa.
Ação: Workshops focados na escuta ativa e no entendimento das necessidades e perspectivas dos alunos.
Atividades: Entrevistas e dinâmicas com alunos e familiares para criar um “mapa de empatia”, que orienta os próximos passos.

  • Definição de Necessidades e Criação de Personas

Objetivo: identificar os principais desafios e oportunidades no ambiente escolar.
Ação: Criar perfis (personas) que representem diferentes perfis de estudantes, permitindo estratégias personalizadas.
Atividades: Reuniões colaborativas para definir temas e elaborar ações específicas que atendam a cada perfil.

  • Ideação e Brainstorming

Objetivo: Estimular soluções criativas para acolher as necessidades dos alunos.
Ação: Sessões de brainstorming que incentivam o diálogo e a criação de atividades que promovem o autoconhecimento e a comunicação.
Atividades: Desenvolvimento de projetos e oficinas criativas de inteligência emocional que incentivam a cooperação e a resolução de conflitos.

  • Prototipagem e Experimentação

Objetivo: Testar e ajustar as ideias com os estudantes.
Ação: Aplicação de métodos em atividades piloto, como rodas de conversa e atividades em grupo.
Atividades: Implementação de workshops socioemocionais para praticar habilidades como empatia e resiliência.

  • Avaliação e Ajustes Contínuos

Objetivo: Melhorar continuamente as metodologias de ensino, promovendo uma adaptação dinâmica às necessidades dos estudantes.
Ação: Coletar feedback e realizar reuniões para ajustes nas práticas educacionais.
Atividades: Reuniões de avaliação com feedbacks de alunos e educadores, promovendo uma formação contínua e reflexiva.


Essa abordagem formativa fornece às escolas um caminho para se tornarem verdadeiros ambientes de acolhimento e desenvolvimento integral para a Geração Alpha. Ao centrar a empatia e a escuta ativa no processo educativo, ajudamos a formar cidadãos colaborativos e conscientes, aptos a responder aos desafios de um mundo em constante mudança. Dessa forma, atendemos ao apelo da professora Sara Rozinda e ao chamado da UNESCO, oferecendo um espaço para que jovens como Valentina encontrem apoio para desenvolver sua autonomia e expressar todo o seu potencial.

Convite

Aproveitamos para convidar a todos para uma entrevista online especial no lançamento do programa Atelier de Saberes – Costurando Saberes, Orientando Quem Orienta Futuros. A professora Sara Rozinda compartilhará sua visão sobre o papel da empatia na educação e a importância de acolher a Geração Alpha, discutindo como podemos moldar um futuro mais inclusivo e compassivo para nossos jovens. *A data será divulgada em breve*.

Kit SOE

Durante o evento, será apresentado também o KIT SOE — um conjunto de ferramentas desenvolvidas para orientadores educacionais e especialistas em educação. O KIT SOE oferece métodos práticos para reimaginar o ambiente escolar, com foco no acolhimento, na mediação de conflitos e no desenvolvimento das potencialidades dos estudantes. Participe deste encontro para conhecer as ferramentas que podem transformar a educação e criar um novo contrato social, onde cada talento seja revelado e onde as escolas sejam espaços de aprendizagem, acolhimento e valorização dos indivíduos.

Entre em contato. Clique aqui para saber mais.

Chegou um presente para você, professor(a)!

Professor(a), Todo Dia é Dia do Encontro

Todo dia, é nosso Dia!

Hoje, celebro você, que transforma vidas diariamente, guiando seus alunos em um mundo repleto de descobertas. Cada palavra sua é uma semente plantada em corações jovens e sedentos por conhecimento. Mas, já parou para pensar no imenso poder de transformação que habita dentro de você?

Assim como os grandes poetas e filósofos nos ensinam, o autoconhecimento é o ponto de partida para qualquer transformação. Ruy Cezar do Espírito Santo nos lembra que a alegria genuína vem de dentro, do nosso próprio encontro com o que há de mais íntimo. E é justamente essa descoberta, essa conexão consigo mesmo, que fortalece sua jornada como professor(a).

“Permanecer na alegria genuína de existir,
Perceber no mais íntimo a ser desvelada.”
(Ruy Cezar do Espírito Santo)

Imagine o impacto que pode ter, não só nos seus alunos, mas também em si(a), ao explorar as profundezas do seu próprio ser. Ao abrir espaço para o autoconhecimento, você se transforma em uma presença ainda mais inspiradora, capaz de tocar a alma daqueles que encontra em sua jornada. Como Manoel de Barros, podemos encontrar abundância de felicidade nas pequenas coisas, e isso reflete na sua maneira de ensinar.

“Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.”
(Manoel de Barros)

Hoje, faça de sua prática docente uma poesia viva. Mergulhe no autoconhecimento e permita que essa jornada ecoe em suas palavras e ações. Torne-se um professor(a) que, além de ensinar, inspira a transformação daqueles que estão ao seu redor. Compartilhe essa jornada com seus alunos, e juntos, transformem o aprender em arte.

“Eu sou eu. Você é você.
Se por acaso nos encontrarmos, será lindo.”
(Frederick Perls)

Venha comigo. Celebre-se todos os dias como aquele(a) que educa e aprende, que transforma e é transformado.

Feliz Dia dos Professores, sempre!

Receba meu presente! Compartilhe poesia e autoconhecimento!

Desejo maisGRAÇAS na continuidade da nossa jornada!​

Como podemos educar nossos colegas sobre o que é considerado assédio sexual no local de trabalho?

O assédio nem sempre é explícito, mas mesmo quando sutil, pode e deve ser identificado e denunciado”.



Para aprofundar o conhecimento sobre o tema, a ONU Mulheres tem sido uma importante fonte de orientação, promovendo campanhas globais que abordam a questão do assédio sexual e sua prevenção.

Além disso, os vídeos abaixo, fazem parte de uma série lançada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), oferece um excelente recurso. Ele faz parte da cartilha Assédio Sexual no Trabalho – Perguntas e Respostas, que traz orientações claras sobre como consideração e agir diante dessas situações.A cartilha, fruto de uma parceria entre a OIT e o MPT, oferece informações detalhadas sobre como identificar e denunciar assédio, explicando também as responsabilidades de trabalhadores(as) e trabalhadores, bem como as consequências legais em casos de assédio sexual no ambiente de trabalho.

Para quem busca fortalecer essa prática e criar ambientes mais justos e seguros, essa é uma leitura fundamental.

Apesar de o tema ser amplamente discutido, muitas pessoas ainda não compreendem o conceito de assédio e as suas diferentes formas de manifestação. O assédio nem sempre é explícito, mas mesmo quando sutil, pode e deve ser identificado e denunciado.

Como podemos promover a ética, a liberdade e a convivência no ambiente de trabalho?

A mudança começa de dentro para fora. O autoconhecimento nos leva a escolhas mais conscientes e éticas. Quando paramos para refletir sobre nossos comportamentos, percebemos que temos o poder de transformar a convivência no trabalho com pequenos gestos de respeito e empatia.

A ética vai além do cumprimento das normas; ela envolve respeito ao outro e valorização de cada pessoa. Ao nos tornarmos mais conscientes de nossas próprias atitudes, abrimos espaço para o diálogo e para a construção de relações mais justas.

Não é mimimi: A discriminação e o preconceito existente na sociedade nas nossas atitudes cotidianas estão arraigados em nossos padrões de comportamento. Precisamos constantemente estar alerta e pensar sobre isso para nos livrarmos dessa prática. (O ABC da Violência Contra a Mulher no Trabalho)

A ética é a inteligência compartilhada, usada para melhorar a forma como convivemos com os outros. No ambiente de trabalho, onde passamos tanto tempo, essa convivência precisa ser baseada no respeito, na liberdade e na igualdade. Antes de apontarmos o dedo para o outro, é essencial olhar para dentro de nós mesmos. Esse olhar interno nos ajuda a entender nossas atitudes e como elas impactam o ambiente ao nosso redor.
Termos como sexismo, machismo e misoginia refletem que comportamentos, muitas vezes, não percebemos, mas que apresentam características de convivência. O sexismo é uma discriminação baseada no gênero. O machismo é uma ideia de que os homens são superiores às mulheres. Já a misoginia vai além, sendo o desprezo ou o ódio pelas mulheres. Conhecer esses termos é importante, mas a verdadeira transformação acontece quando nos perguntamos: “Será que eu, sem perceber, estou reproduzindo esses comportamentos?”
Essa reflexão pessoal é o primeiro passo para a mudança. Quando entendemos nossos próprios pensamentos e ações, ficamos mais preparados para agir de maneira ética e criar um ambiente de trabalho mais justo e acolhedor. A ética na convivência não se trata apenas de seguir regras, mas de, todos os dias, escolher praticar a empatia, o respeito e a colaboração. É permitir que cada pessoa, independentemente do gênero, tenha liberdade para ser quem é e expressar seu potencial.
Termos como sexismo, machismo e misoginia refletem que comportamentos, muitas vezes, não percebemos, mas que apresentam características de convivência. O sexismo é uma discriminação baseada no gênero. O machismo é uma ideia de que os homens são superiores às mulheres. Já a misoginia vai além, sendo o desprezo ou o ódio pelas mulheres. Conhecer esses termos é importante, mas a verdadeira transformação acontece quando nos perguntamos: “Será que eu, sem perceber, estou reproduzindo esses comportamentos?”
Essa reflexão pessoal é o primeiro passo para a mudança. Quando entendemos nossos próprios pensamentos e ações, ficamos mais preparados para agir de maneira ética e criar um ambiente de trabalho mais justo e acolhedor. A ética na convivência não se trata apenas de seguir regras, mas de, todos os dias, escolher praticar a empatia, o respeito e a colaboração. É permitir que cada pessoa, independentemente do gênero, tenha liberdade para ser quem é e expressar seu potencial.
Essa jornada de autoconhecimento nos dá a oportunidade de rever crenças antigas e questionar comportamentos que, às vezes, reproduzimos sem perceber. O convite é para que cada um de nós faça uma autoanálise sincera. Que tipo de ambiente queremos construir? Como nossas palavras e ações podem contribuir para um ambiente de trabalho mais ético e respeitoso?
Ao refletir, podemos fazer escolhas melhores em todas as áreas da vida. Ao cuidar da forma como nos comunicamos e valorizamos a diversidade, contribuímos para um ambiente onde todos crescem e se sentem valorizados por quem realmente são, e não por estereótipos ou rótulos.
Que este conteúdo seja um ponto de partida para fortalecer o autoconhecimento e inspirar a prática de uma ética que promove a liberdade, o respeito e a convivência. Juntos, podemos criar espaços mais inclusivos e acolhedores, onde o diálogo e a compreensão são a base para uma convivência verdadeiramente ética e transformadora.

Não é mimimi: Quando você desvaloriza uma mulher julgando o comportamento dela, sua forma de vestir e de ser, você está contribuindo para a naturalização da violência contra a mulher. Lembre-se: ninguém “merece” ser vítima de violência. (O ABC da Violência Contra a Mulher no Trabalho)

O ABC da Violência Contra a Mulher no Trabalho

“A presente cartilha foi elaborada por uma comissão constituída pelos integrantes do Grupo de
Trabalho de Gênero (GT-Gênero) da Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade e Combate
à Discriminação no Trabalho – COORDIGUALDADE e de membros da Câmara de Coordenação
e Revisão, ambos do Ministério Público do Trabalho. Ela tem por objetivo esclarecer conceitos
relacionados à violência contra a mulher que podem ter repercussão no ambiente de trabalho
para facilitar o diálogo entre trabalhadores, empresas e sindicatos. O texto identifica as diversas
modalidades de violência inspirado na classificação adotada pela Lei Maria da Penha (Lei n.
11.340/2006), no art. 7º, ou seja: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral”.

Assim como no final de uma reunião… Surgiu em confidência o CAPACITISMO.

O capacitismo é uma forma de discriminação que subestima as capacidades de pessoas com deficiência, incluindo as que estão no espectro autista. Para mulheres autistas, essa barreira se torna ainda mais desafiadora devido às expectativas sociais de gênero. Muitas vezes, os sinais de autismo em mulheres são invisibilizados ou mal compreendidos, o que leva ao diagnóstico tardio ou incorreto. As mulheres autistas enfrentam tanto o preconceito em relação às suas habilidades quanto a pressão para se adequarem aos padrões de comportamento feminino. Superar o capacitismo passa pela promoção de uma maior conscientização sobre as diferentes formas de manifestação do autismo e pela criação de ambientes inclusivos que valorizem a diversidade neurológica e permitam a expressão plena dessas mulheres em todos os aspectos da vida.