maio 19, 2011 IQP – INDICADORES DE QUALIDADE DE PROJETO Por GRACA SANTOS em Educação A equipe de educadores do CPCD sempre trabalhou seus programas de educação popular e de desenvolvimento comunitário, assim como seus projetos específicos – “Sementinha”, “Ser Criança”, “Bornal de Jogos”, “Fabriquetas Comunitárias”, “Agentes Comunitários de Educação”, etc. – como processos de permanente apreensão, compreensão e devolução. Uma das maiores dificuldades que enfrentávamos era em relação ao quesito “indicadores de avaliação” dos nossos projetos. Este problema (que não era só nosso, mas ainda aflige e compromete o trabalho das ONGS e da grande maioria dos projetos sociais e de intervenção comunitária) passou a ser um desafio permanentemente enfrentado pela equipe. Entre as muitas questões que formulávamos, destacamos algumas: – Se entre os objetivos específicos de nossos projetos apareciam “desenvolvimento de autoestima”, “socialização”, “aprendizagem lúdica”, “alegria”, “prazer, etc. como podíamos medir (mensurar ou aferir) concretamente o alcance (ou não) destes objetivos? se houve aumento ou diminuição da auto-estima? o grau e a qualidade de socialização alcançada? os indicadores de felicidade? etc. Não havia indicadores elaborados e concretos para medir os chamados “objetivos intangíveis”. Por outro lado, havia (e ainda há) por parte das agências financiadoras de projetos uma crítica à falta de critérios palpáveis e tangíveis nos projetos sociais. E para se defender, a maioria das ONGs se escondia atrás do discurso dos “objetivos intangíveis” dos projetos sociais. Resolvemos encarar de frente este desafio. Foi por isso que começamos a construir os nosso próprios indicadores. Num primeiro momento, e lá se vão alguns anos, buscamos, junto com os educadores, na observação diária e sistemática de nossas crianças e jovens, os pequenos avanços e respostas (sorriso x choro, envolvimento x desinteresse, limpeza x sujeira, delicadeza x agressividade, etc.). Estas questões surgiam em nossas memórias de campo e relatórios técnicos e avaliações. Aos poucos, fomos formando uma massa crítica, constituída de elementos que apontavam (indicavam) se os objetivos propostos estavam ou não sendo alcançados e como. Surgiram assim o que denominamos de os “micro-indicadores”. À guisa de exemplo: são indicadores de auto-estima, o cuidado com o corpo (cabelos penteados, constância dosbanhos, uso de batom, etc) o cuidado com as roupas e os objetos pessoais, as pequenas vaidades, a busca de uma melhor estética, a expressão de opinião e de gostos, oprotagonismo na roda, a disponibilidade para ajudar e participar de ações coletivas, a relação sorriso x choro, etc. Clique, aqui e leia na íntegra! Aceite a PROVOCAÇÃO e relate como avalia os indicadores de qualidade dos seus projetos. Mais artigos relacionadosA busca da beleza da Graça: A descoberta do poder da Mesa de JantarJá pensou em ser autor de um livro que desperte o talento dos jovens?6º Encontro Internacional de Educação Pedagogia 3000Cursos, Palestras e Workshops para Orientar quem ORIENTAO EventosFB apresenta a palestra “Coaching na Educação: contexto, aplicação e possibilidades.”, com Graça Santos, no dia 27 de outubro de 2016, às 10:008 Jeitos de Mudar o MundoBookComo podemos orientar quem orienta a desenvolver uma abordagem significativa para a Conscientização Antirracista?Convite aberto: Vamos andar POR OUTRA RUA? PROFESSORES INSPIRADORES E ENGAJADOS para fazer PARTE DO BANCO DE TALENTOS ORIENTANDOQUEMORIENTAOrientando quem Orienta as Inteligências Múltiplas na EducAÇÃOCoach?Brasil levará 247 anos para ter educação de qualidade | No Mundo e Nos Livros